terça-feira, 24 de novembro de 2009

DESIGN DE CACHIMBOS COM W.Ø.LARSEN.



DESIGN DE CACHIMBOS COM W.Ø.LARSEN.

Como de costume, quando realizo viagens ao exterior, costumo visitar entre os diversos lugares, os Países Escandinavos.
Pois tenho afinidade com determinados lugares. E no Brasil, tenho entre outros, amigos da colônia escandinava.
Numa de minhas viagens, em 1992, estive na Dinamarca, e entre outros lugares, estive na Rua STROGADE, ( rua de pedestres), e visitei a loja de W.Ø. Larsen, que possui um museu, ao lado.
Vendo os maravilhosos cachimbos, que eles produziam, acabei fazendo amizade com o Øle Larsen , que me convidou a participar dos design de cachimbo que ele fazia.
Quero deixar bem claro, que as descrições de design de cachimbo, são, efetuadas em primeiro lugar em desenhos no papel, e posteriormente somente em madeiras de alta granulação e veios perpendiculares, que são separadas no início da escolha de madeiras a serem trabalhadas.
Então durante pouco mais de duas semanas eu comparecia, ao escritório dele e ficava durante horas conversando com ele.
Pacientemente, ele me ensinou a como fazer o design interno dos cachimbos, ou seja, os cachimbos, são feitos inicialmente pela parte interna dos fornilhos.
Ë uma idéia interessante, pois é baseado, da mesma maneira como são feitos as lareiras, nas casas, onde a fumaça produzida pela queima dos tabacos, deve ser dirigida à câmara de condensação, onde ocorre que ela é levada como se fosse num tubo de VENTURI ; a passagem é feita através, de uma aspiração forçada, para evitar que a fumaça fique presa no fornilho.
Claro como ficou demonstrado, este processo só é feito em cachimbos de no mínimo, médios tamanhos de fornilho.
Outro ponto interessante é que, é dada a preferência a cachimbos de maiores tamanhos.
Existem muitos modelos, para serem mencionados, apenas vou citar a essência, do que foi dito, a fumaça dos cachimbos deve correr, ou escorregar pelas paredes dos fornilhos, suavemente, e penetrar na câmara de condensação, sem nenhum tipo de bloqueio, uma fumada agradável.
Por exemplo, verifiquei que este conceito é seguido em parte por outras fábricas, que porem esquecem de continuar com a teoria, nas entradas para as câmaras de condensação.
São estes pontos e outros que identificam a qualidade, de conhecimento dos artesãos.
Isto facilitará as fumadas com os mais variados tipos de tabacos, e vejam o mais interessante, na Dinamarca, as maiorias dos tabacos, fumados, são do tipo flakes, então, percebemos que as idéias anteriores fazem sentido.
Adquiri na loja dele, alguns modelos específicos, para o uso de tabacos flakes.
Na loja dele, uma observação; todos os cachimbos que vi, no geral, de várias qualidades eram feitos à mão.
Conversando com ele, que me disse fazia os cachimbos com design internos de fornilhos, em casos onde sabia que a madeira era de excelente qualidade.
Pois somente quando a parte interna estava feita, é que iria se importar com os tipos de cortes, ou desenhos, das formas do cachimbo.
Posteriormente, irei anexar uma dedicatória que o Øle Larsen, fez para mim e o meu clube de cachimbos.
Gostaria, de ter conversado mais com ele, pois era uma pessoa muito boa.
Infelizmente, ele faleceu, e os parentes estão dirigindo os negócios e não sei que rumos tomaram na fabricação dos cachimbos.
Posso dizer que os cachimbos que adquiri de excelentes qualidades, e outros de média, qualidade, foram todos feitos para o prazer dos fumantes.

A HISTÓRIA DO FUMO BRASILEIRO



A HISTÓRIA DO FUMO BRASILEIRO
( 1985 )

Recebi este artigo autografado pelo autor que é :
Jean-Baptiste Nardi, com uma gentil dedicatória,
E assinada pelo autor (conforme anexo);

Pour um specialiste de la pipa.

RESOLVI FAZER UM RESUMO, COM MEU AMIGO:
EMILIO SACCHITELLA

Devido ao artigo ser muito extenso, com vários itens, e subitens, vou tentar resumir com algumas breves explicações.
A primeira pergunta; “porque o fumo?’’ O que se segue pode ser considerado como uma resposta.
Hoje o fumo é cultivado em todas as partes do mundo. Numerosas são as variedades de fumo, os métodos empregados e as finalidades comerciais e industriais. O fumo é um produto conhecido de todos e consumido pela maioria das pessoas; mas quantos sabem como o fumo chegou a ser um companheiro de cada dia?.
A este respeito à história do fumo brasileiro é talvez,de todas a mais significativa.
No Brasil atual coexistem todas as formas de produção do Fumo.
Cultivam-se todos os tipos de fumos escuros e claros; a secagem é efetuada segundo os diversos métodos ( ao sol, em galpão, em estufa) e a matéria prima é destinada quer a exportação quer a transformação em corda(fumos de corda), em cigarro e charuto.
Podemos dizer que no Brasil estão reunidos todos os aspectos da produção do fumo.
É provavelmente um caso único e o estudo do fumo no Brasil, é o perfeito exemplo para tudo o que se faz nesta matéria no mundo.
O fumo existe no Brasil há séculos. A evolução que conhece a partir do descobrimento pelos europeus, faz com que se torne um produto tradicional, que tem um papel determinante na formação social e econômica do país.
O fumo aparece finalmente como uma das mais profundas raízes do Brasil, ao mesmo tempo em que um produto do futuro.

1-ORIGENS E EVOLUÇÃO

A - PLANTA MÁGICA.
A história do fumo no Brasil começa muito cedo, bem antes da chegada dos europeus.
A planta nasceu provavelmente, nos vales orientais dos ANDES BOLIVIANOS e se difundiu no atual território brasileiro atavés das migrações indígenas, sobretudo Tupi- Guarani.
Havia vários tipos de fumo mas apenas duas plantas eram usadas e cultivadas; a Nicotiana Tabacum e a Nicotiana Rústica..
O fumo para os índios tinha um caráter sagrado e como a mandioca, o milho e muitas outras plantas, uma origem mítica. Seu uso era geralmente limitado aos ritos mágico-religiosos e como planta medicinal. Por isso era reservado unicamente
Aos pajés ( feiticeiros ). O fumo era utilizado para a iniciação dos pajés e nas cerimônias tribais. Por meio dele, o pajé entrava em transe no qual contatara os deuses, espíritos, almas dos mortos, ou ainda predizia o melhor momento para ir à caça, viajar ou atacar o inimigo. A fumaça era considerada purificadora? Protegia dos maus espíritos o jovem guerreiro, a roça, a safra, ou a comida.
Como planta medicinal curava as feridas, as enxaquecas ou as dores de estômago.
E tinham diversos outros hábitos, como seis usos diferentes para o fumo entre os índios da AMÉRICA DO SUL ( comido, bebido, mascado, chupado, em pó e fumado), o hábito de fumar era i mais relevante.
Era fumado num tipo de charuto, chamado CANGUEIRA; folhas de fumo secas, enroladas numa folha de milho ou palmeira, na forma de uma vela, cujas dimensões iam de 6 (seis)cm a 60 (sessenta)cm.
No início de novembro de 1492, os companheiros de CRISTÖVÃO COLOMBO, viram pela primeira vez os índios fumar.
Então começou a história de uma formidável expansão; em apenas um século o fumo passou a ser conhecido e usado no mundo inteiro, expandindo=se de duas maneiras.
A 1ª através dos marinheiros e dos soldados, para quem o fumo era um bom meio de se passar o tempo durante os longos meses que duravam as viagens. E o costume de se mascar, introduzindo assim o costume nas camadas populares dos países europeus, da África e do Oriente. O fumo então usado era unicamente de corda.
A 2ª maneira já revela a importância do Brasil na difusão do fumo pelo mundo.
Em 1530, após a expedição de Martim Afonso de Souza no sul do país, um donatário português. Luiz de Góis, em; 1542 levou a planta a Portugal, e a história prosseguiu.

B-INÍCIO DO COMÉRCIO
Durante os três primeiros quartos do século XVI os colonos portugueses obtiveram
O fumo dos índios, através de um sistema de trocas, mas numerosas guerras fizeram que, por volta de 1570, ele começassem a cultivá-lo, no início para o próprio consumo e mais tarde para vende-lo, sob a instigação de comerciantes por motivos vários.
No decorrer do século XVII, o comércio do fumo conheceu no Brasil várias legislações ( liberdade,contrato, impostos).
Mas resumindo o monopólio português foi estabelecido em 1674.

C-RESGATE DE ESCRAVOS
Não sabemos quando o fumo começou a ser utilizado para a compra de escravos na África. O tráfico começou em 1570 e supomos que o fumo apareceu no comércio sòmente no final do século XVII. O que ;e certo é que em 1637, os holandeses, em guerra contra Portugal, apoderaram-se do castelo de São Jorge da Mina, possessão portuguesa na África ocidental, controlando então o comércio nessa região, e,após o tratado de paz em 1641 eles proibiram o comércio de mercadorias européias aos portugueses, deixando livre apenas a compra dos rolos de fumo da Bahia e mais alguns gêneros menores, como a aguardente.
A partir de então, o fumo passou a ser o principal gênero de comércio, no escambo dos escravos na Costa da Mina, e entrou em quantidades reduzidas nas transações com outras regiões africanas (Angola), e a sua extinção na segunda metade do século XIX, fez a riqueza dos comerciantes baianos, (BRASIL).

D - APOGEU E COMÉRCIO
No final do século XVIII ocorreu o apogeu do comércio do fumo do Brasil colonial

E - NOVAS ÁREAS.
Na AGRICULTURA, uma política de desenvolvimento permitiu a criação de novas áreas fumaceiras, além da Bahia; o fumo passou a ser cultivado em Minas Gerais, Goiás, São Paulo, e sobretudo, no Rio Grande do Sul, com a chegada dos emigrantes europeus, em particular os alemães.

F – Diversificação da indústria.
No setor da indústria surgiram as fábricas de rapé, no Rio de Janeiro.. Mas essa indústria foi desaparecendo aos poucos.
A indústria do charuto se desenvolveu durante todo o século XIX, e seu período de prosperidade situa-se entre 1870 e 1930. Durante muito tempo a fabricação de charutos permaneceu em estágio artesanal, efetuada pelos próprios produtores de fumo.
Algumas fábricas maiores destacavam-se como a Costa Ferreira & Penna, a Dannemann e a Suerdieck, todas na Bahia, e a Poock, no Rio Grande do Sul.
Ao chegar o século XX, a produção de charutos era de 70 milhões de unidades, das quais 90% produzidas na Bahia.

G – Diversificação da Comercialização
No Comércio, observa-se no século XIX uma diversificação. O desenvolvimento das comunicações internas( novas estradas de rodagem e de ferro, companhias de navegação). Facilitou a circulação do fumo no país.
Criaram-se diferentes processos de comercialização, estruturas complexas entre os diferentes produtos (fumos em folha, em corda, desfiado,charutos,cigarros, rapé ), dos diferentes estados produtores e mercados.

H – Concentração
Nas três primeiras décadas do século XX assiste-se à concentração agrícola e industrial e ao estabelecimento das estruturas atuais.

I – CONJUNTURAS FAVORÁVEIS.
De 1940 até hoje, o fumo brasileiro beneficiou-se de conjuntura favoráveis, em particular o crescimento do consumo de fumos claros (fenômeno mundial) e da crise que atingiu a Rodésia. Em 40 anos a área cultivada triplicou e a produção multiplicou-se por quatro.
A cultura de fumos claros no Rio Grande do Sul estendeu-se aos estados vizinhos de Santa Catarina ao Paraná, enquanto a Bahia enfrentava graves problemas com a má saída dos fumos escuros e a concorrência do estado de Alagoas, que passou a produzir o mesmo tipo de fumo, com qualidades e quantidades equivalentes.

J – A EXPORTAÇÃO
O setor de exportação foi favorecido, no final dos anos 60, pelo embargo da Rodésia,
Então grande produtor e exportado de fumos claros.

2 -- UMA HERANÇA QUE OS ÍNDIOS NOS DEIXARAM.
3 – No tráfico de escravos uma ”MOEDA” Forte; Fumo da Bahia.
4 – Rapé, charutos, cigarros; A Ascensão de uma história.
5 – Nordeste, Sul, Outras partes; as Bases de uma Estrutura no século
XIX, a Desconcentração.
6 -- Após Três Séculos, a Descoberta; Fumo é Ouro de Verdade.

É UMA GRANDE VERDADE; NO FUMO A ORIGEM DO IPI.
(IMPOSTO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS )

domingo, 22 de novembro de 2009

BRIAR – O REI DOS CACHIMBOS

UM MAGRO ARBUSTO.

Então a árvore Branca Charneca, Erica Arbórea, foi descoberta. Mas isto não era tanto a árvore, como era
o que estava por debaixo dela.
Ali, encapsulado por dentro o embrulhado, o sistema de criar raízes, deste magro 15 por 20 pes(foot), alto magro,
De relevo endurecido, de um nó de madeira, Quando cortado fora, ele deve ser limpo, curado, serrado, e
Finalmente transformado numa infinidade de modelos e formas de cachimbos, de vários tamanhos.
O que é melhor, se o nó de madeira é cortado fora da árvore cuidadosamente ( infelizmente isto, é uma coisa, que não é sempre, que acontece), as raízes não podem ser enterradas de novo, no rochedo ao sol , e ao mesmo tempo a ÉRICA ARBOREA, poderá produzir outro nó de madeira para a próxima geração para a colheita.


POROSIDADE SURPREENDENTE.

É um longo processo, para um nó de madeira se transformar num cachimbo, e não é qualquer nó de madeira que pode.
Quanto mais idade ter ( ou ser mais velho), será um melhor cachimbo.
Isto é por causa, que as outras arvores, o briar não possui anéis anuais, que se multiplicam conforme as idades.
Entretanto, existem linhas ou grãos na raiz do briar. A mais velha arvore que foi aquecida, a maior quantidade de grãos é produzida, e as linhas ficam mais perto. Isto é o grão que
torna possível, para a madeira respirar.
Desta maneira nós finalmente chegamos no final com uma madeira muito dura que irá queimar, mas não será de fácil carbonização, e é de uma surpreendente textura porosa.
Isto é porque os melhores cachimbos são relativamente leves no peso e são de uma fumada extremamente fria.


REDEMOINHOS (TIPOS DE VEIOS) DA MADEIRA


Existem basicamente três tipos de veios, ou grãos, da madeira desenhados na forma acabada;veios perpendiculares, os mais difíceis de achar e os de mais alto custo; os veios, do tipo olhos de pássaro, que possuem a aparência de pequenos nós da madeira, atualmente o final dos veios perpendiculares, obs.; um é cortado no plano vertical e outro no plano horizontal; e o outro tipo de grãos, que é cortado ao acaso, que não segue uma forma específica, mas está nas madeiras dos melhores cachimbos.
Existem diversas designações para as qualidades da madeira, que vão desde Standard até Extra Qualidade de madeira.
Quanto melhor a graduação das madeiras, tanto serão mais altos os custos da madeira acabada do cachimbo.
O artesão deve sempre escolher as suas melhores chances da Mãe NATUREZA
Isto é porque um perfeito grão é tão caro, entretanto o cachimbo pode exibr algumas menores imperfeições, que o preço será menor.

OBSERVAÇÃO; eu deveria falar sobre as idades da madeira
mas, como tenho isto escrito escrito no meu blog, não vou mencionar
novamente.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

COMO FAZER UMA MISTURA DE TABACOS PARTE I

Inicialmente é necessário conhecer algumas características de cada tabaco. Vou fazer um resumo, pois sou de opinião que posso fazer diferentes artigos, assim como vocês podem fazer diferentes misturas.
O motivo principal deste resumo, é que não consegui me adaptar a nenhuma das misturas existentes, então sou obrigado a fazer as minhas próprias misturas.
Vou mencionar alguns tabacos importantes, sem entrar em muitos detalhes, pois sou de opinião que poucos conhecem, e um breve relato irá ajudar mais que detalhes específicos.
TABACO VÍRGINIA, conhecido pelo baixo teor de nicotina, curado em estufa, que possui característica de alto teor de açúcares, então é suave ao ser fumado; mas não nos esqueçamos que existem outros tipos de tabacos.
TABACO VIRGÍNIA LIGHT, é derivado do VIRGÍNIA, de folhas, suaves, de cor amarelo claro, possui um sabor ligeiro e doce, com um delicado sabor, mas quando é rico em açúcares, dá uma “pegada” na língua.
TABACO MARYLAND é semelhante ao Burley, possui capacidade de absorver aromatizantes, possui processo de cura ao ar, e também a queima (combustão) é muito boa.
Claro, que a seguir citaríamos tabacos de outras regiões, mas vamos avançar e seguir aos principais ORIENTAIS.
TABACO LATAKIA, existe o da SIRIA de melhor qualidade, mais suave e o de CHIPRE, mais áspero, devido ao processo de defumação.
Como eu mencionei inicialmente, estou fazendo um resumo a fim de ajudar os confrades no preparo de misturas.
Ë claro que as misturas feitas vão depender do gosto do cachimbeiro, em saber analisar as misturas com relação ao sabor, queima (combustibilidade).
Eu tenho um gosto específico, pelos tabacos do tipo flakes, pois possuem queima lenta.
E também pelas misturas do tipo inglesas, que possuem latakia no seu preparo.
Não se esqueçam de terem caneta e papel para anotarem, as percentagens de tabaco.
E levarem sempre consigo, um pequeno caderno, para anotações de gosto, queima ao ar livre, e queima espontânea.
Inicialmente, começo com 100grs de tabaco do tipo neutro, cada país tem as fabricas que possuem o preparo dessa mistura, geralmente é Burley e Virgínia, e talvez outro tabaco, então se deve fumar a mistura, pois foi acrescentada outra parte igual de neutro ao Virgínia.
Verificar se a mistura feita está equilibrada, caso contrário adicionar o que falta.
No caso de se querer uma mistura inglesa, adicionar 20% de latakia escolhe-se o tipo que gosta, a mim é o latakia SIRIO.
No caso de uma mistura de queima lenta adicionar no máximo 30% de flakes, por exemplo. Caso queiram continuar a acrescentar outros ingredientes lembrem-se sempre que o máximo, é de 30%.
E sempre após o acréscimo de um determinado tipo de tabaco, deve-se experimentá-lo, fumando fora de casa ao vento, para verificar a queima, se é espontânea, ou pela ação do vento, levar sempre consigo um pequeno caderno para anotações.
No caso de chegarem a este ponto, e não acharem que a mistura ficou boa, não se preocupem, vocês já tem tudo anotado.
Pesem a mistura, coloque num saco plástico, tipo ZIP LOCK, encontra-se em supermercados.
E comecem a fazer outra vez a mistura que querem, sempre anotando e experimentando, o tabaco feito em diferentes circunstancias.
Os tabacos que faço no final da mistura sempre ficam em torno de 4KGS.
Quando acharem que ficou bom, misturem as misturas feitas e comecem experimentando e vendo o que falta, e acrescentando.
Ë IMPORTANTE LEMBRAR QUE É NECESSÁRIO, TER MUITA PACIÊNCIA E CALMA NO PREPARO DAS MISTURAS, LEMBREM-SE DE QUE QUANDO NÃO EXISTE A CALMA, O N’VEL DE ACIDEZ INTERNA DO ORGANISMO AUMENTA E OS GÔSTOS E SABORES DE TABACOS FICAM ALTERADOS.

Qualquer dúvida que tenham, entrem em contato.

ABS,
SIGISNUNDO GREGORIO HECKERLING
gregheckerling@yahoo.com.br

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

CONSTRUÇÃO DE UM CACHIMBO.

Vou fazer diversas considerações, e comentarios de algumas fases, que considero importantes
para a construção de um cachimbo.
Mas para todos os efeitos, é o hobista, quem deverá definir as preferências.
Depende das formas iniciais, que os blocos possuem, para o desenho, do cachimbo.
Vou emitir opiniões pessoais, quero deixar bem claro, a todos.
Deve-se em primeiro lugar fazer os desenhos para a construção do fornilho, eu chamo de
design, ou os desenhos de um fornilho, pois é como se fosse uma chamine de uma residência.
Depois de construido e FEITO, o fornilho, com o espaço restante, da madeira é que será
construido o cachimbo.
Recomendo sempre deixar um espaço mínimo da madeira, ou a espessura da parede da madeira, de 3cm, em qualquer posição. Principalmente, na câmara de condensação, de cada lado.
Prestem muita atenção, às espessuras da madeira na parte do fornilho, onde êle entra na
câmara de condensação, ou seja na parte inferior e superior da câmara de condensação, onde
se faz o ângulo com o fornilho, pois essa zona é a de maior temperatura do cachimbo.
Quando estiverem fazendo os eincaixes, da piteira na câmara de condensação, prestem
atenção, nas dimensões das paredes, no eincaixe, pois se quizerem, usar filtro de 9mm,
deverão deixar um espaço maior da câmara.
Todos os desenhos do cachimbo, feitos por fora, deverão, obedecer a normas tecnicas de desenhos, por exemplo a furação centro a centro do fornilho.
Caso não tenham idéia de desenhos tecnicos, peçam ajuda a alguem.
Estas são algumas das informações, que todo hobista, deveria fazer por escrito, antes de
iniciar a construção do cachimbo, onde devera ter muita paciência, e deverá saber operar as
maquinas, utilizadas, não numa primeira vez, mas com experiências anteriores, pois devera
se lembrar, que está construindo algo, de importância, e não simplesmente por divertimento.
Faço êstes tipos de comentários por experiências, que tive de observar, diversos casos
de acidentes, sérios, ocorridos com pessoas sem experiência operacional.
Antes de iniciar a contrução do cachimbo, aconselho ter sempre por perto um estojo de primeiros socorros, e para isso peçam a ajuda, de alguem que sabe o que deverá conter no estojo.

MANUNTENÇÃO EM CACHIMBOS.

Serão apresentados, diversos tipos mais comuns de falhas que acontece no uso dos cachimbos.São causados por acidentes de distrações, desordens do tipo emocional.O cachimbo pode ser carbonizada, de diversos modos.
a) É o caso mais frequente de uma viagem de carro, a trabalho, e esta preocupado pelo trabalho, deixando o cachimbo esquentar demais. Nesta situação, acontece com força do aumento de calor, e determinando um aumento continuo de temperatura do cachimbo, impedindo a colocação do mesmo em repouso, mesmo que o fumante sinta um gôsto amargo e forte, que dificilmente reconhecera a situação com o olfato.Então tem inicio a carbonização. Mas devemos lembrar que algum agente externo pode contribuir, como o vento, por exemplo.
b) Carbonização no meio do fornilho, se o fumante percber no inicio, vai lixar a area, e colar, outro pedaço da madeira, utilizada no cachimbo.Caso contrario se furar para a parte externa, deverá fazer um furo cônico na parede, do cachimbo, com a parte maior para fora, e quando for colada, cortar o excesso que ficou para dentro.
c) Carbonização na borda externa, do fornilho, devera lixar todo o topo do cachimbo, diminuindo sua altura em 1mm ou 2mm. Pode ter outra alternativa, limando em ângulo a parte carbonizada e girando o cachimbo, para o trabalho ser uniforme.
d)Carbonização na parte interna do fornilho, devera diminuir o tamanho do cachimbo, lixando a parte do topo do cachimbo, em 1mm ou 2mm. Ou outra alternativa, é limando em ângulo conforme a carbonização e girando, o cachimbo, para o trabalho, ser uniforme, semelhante
ao item c).
e) Caso a carbonização seja mais ou menos, no meio do fornilho, e seja de fora para dentro e mão tenha perfurado o fornilho, é apenas uma questão de lixar se for pequena a falha, se for grande
veja o ítem b).
Os casos existem de formas mais variadas, apenas citei como exemplo as formas, que acontecem com mais frequência.

EXPERIÊNCIAS EM CACHIMBOS

Após fechar um furo em cachimbo de meerschaum, com gesso, e adicionar camada de araldite
encima da camada de gesso, pois o gesso, sai da posição com qualquer movimento, e o araldite,
segura e tem maior resistência 'a temperatura.
Aconteceu que ao adicionar a camada de araldite, colocar um escovilhão no fornilho, para
impedir o fechamento do furo, da câmara de condensação, o araldite fechou o furo e colou o
escovilhão.
Providências adotadas;
Colocar um ferro de 3,20 cm de diâmetro, com a ponta aquecida em brasa, e ir raspando e
girando de leve, com muito cuidado, para desentupir o canal.
Acontece que na remoção do escovilhão êle se partiu, ficando 1,50cm dentro da câmara de
condensação, impedindo a entrada do pino da piteira.
Tentei retirar o escovilhão, com limas de Ourives, que são bem finas, e de varios formatos, mas não deu certo.
O escovilhão quebrou dentro do cachimbo, ou seja estava colado. Não dava para
tirar pois o arame se rompeu 1,50cm dentro da camara de condensação, no início. Hoje fui a
um relojoeiro que trabalha com consertos e êle tirou, a parte que estava colada,
e media 3,50cm de comprimento.
Não podia colocar a piteira, pois o arame não deixava a ponta da piteira entrar.
Observei e tem uma camada de araldite em cima do gesso, eu tinha agido corretamente, pois o
gesso endurece e ao menor movimento, com pequena batida ele cai.

Quem sou eu